
Todos nós sabemos que na vida somos submetidos a momentos bons e ruins. Bom! Prefiro me referir aos ruins como, não tão bons, assim, consigo suavizar um pouquinho o que já é amargo.
Nos momentos em que desfrutamos de coisas boas é fácil compartilhar com outro alguém, mas quando o assunto são as mágoas, as tristezas a que somos expostos, ai sim fica mais difícil, né? Muitos nem se quer conseguem falar diante do espelho o que estão passando, o que estão sentindo, quanto mais dividir com outra pessoa.
Mas relacionamento e felicidade estão diretamente ligados a diálogo, a compartilhar uma vida. E isso inclui momentos bons e ruins. Lembra? “Na alegria e na tristeza...”
Devemos colocar pra fora todo esse sentimento que muitas vezes fica retido dentro do nosso peito. Por vezes, isso fica sufocado dentro de nós de tal forma que nos faz mal fisicamente. Torna-nos mais fracos, faz com que comecemos a descrer da alegria de viver e posso dizer que alguns até descrêem do poder de Deus, o que, a esse ponto, é um grande absurdo.
Qual a solução para sabermos lidar com situações como essa?
A resposta é muito simples e está diante de nós. Um simples e belo...diálogo.
O diálogo entre pessoas que se amam é fundamental para a dissolução de problemas. Muitas vezes é só o que precisamos, ou o que desejamos. Um bom papo pode salvar vidas e não estou exagerando, não. É a mais pura verdade. O CVV é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos que se dedica única e exclusivamente a dialogar com pessoas que já estão no “fundo do poço”, a um ponto de cometerem um ato de loucura.
Diante disso, eu lanço mais uma pergunta: Olha só a que ponto chegamos. Necessitamos de instituições para que um ser humano possa desabafar suas dores? Será que é isso que estamos plantando?
Relacionamentos são como plantas. Necessitam ser “regadas”. O diálogo dentro de um relacionamento deve ser uma prioridade, e na maioria das vezes não é.
Houve uma época onde os relacionamentos entre as pessoas eram fundamentados no diálogo, na cumplicidade entre as partes e isso era a coisa mais importante para o casal. Hoje as pessoas querem ser “independentes” e acham que vão conseguir viver como ilhas, se isolando de tudo e de todos, tentando viver uma vida sem compromisso e sem se importar com o próximo...ou melhor, com a pessoa que está ao seu lado.
Não importa, em momentos bons ou “não tão bons”, precisamos conversar, entender que estamos juntos com quem amamos e não só.